Materiais recicláveis são aqueles que após sofrerem uma transformação física ou química podem ser reutilizados no mercado, seja sob a forma original ou como matéria-prima de outros materiais para finalidades diversas.
Para reciclar um material é necessário que haja um processo de seleção prévia, isto é, a separação do lixo comum em papel, plástico, vidro, metal, orgânico e não recicláveis. Um processo de seleção muito conhecido atualmente é a coleta seletiva.
Após a separação dos resíduos, é preciso fazer uma nova triagem em subtipos de materiais para que estes tenham interesse comercial, como por exemplo, os plásticos são separados em plástico duro ou plástico mole, os metais em latão ou alumínio. Assim, todos os materiais recicláveis são selecionados em subtipos, onde após este procedimento, são compactados para facilitar o transporte e encaminhados para as indústrias de reciclagem.
O papel é feito a partir de fibras de celulose encontradas em madeiras de árvores (fonte renovável de matéria-prima), como pinus e eucaliptos principalmente.
A reciclagem do papel consiste no reaproveitamento das fibras celulósicas de aparas e de papéis usados para a produção de papéis novos. Dispensa os processos químicos utilizados na obtenção da pasta de celulose, reduzindo com isso a poluição da água e ar. Diminui, também, a necessidade do corte de árvores.
Com a reciclagem, há uma grande economia de água e gasta-se metade da energia usada para fabricar o papel a partir da madeira. Para ser reciclado, o papel deve estar limpo, seco e sem a presença de grampos, clips, etiquetas etc. é separado pelo tipo e pela sua qualidade. Aparas de papel branco I, Aparas de papel branco III, Jornal, Revista, Papelão, Tetra Pak.
Uma tonelada de papel reciclado evita o corte de até 20 árvores. Para fabricar uma tonelada de papel reciclado são usados 2.000 litros de água. Para produzir a mesma quantidade a partir da madeira gastam-se 100 mil litros.
Materiais orgânicos ou resíduos orgânicos são um tipo de lixo de origem biológica (animal ou vegetal) que é produzido no comércio, indústria, residências, entre outros.
- Restos de alimentos (carne, vegetais, frutas, ossos, etc.);
- Papel usado (higiênico, absorvente, etc.);
- Cascas de ovos e sementes;
- Folhas, caule, madeira;
- Dejetos humanos.
A reciclagem de materiais orgânicos estão relacionadas com técnicas de sustentabilidade, uma vez que, lançados em locais inapropriados podem causar impactos negativos no meio ambiente.
Vale notar que no mundo, bilhões de toneladas de lixo orgânico são produzidas diariamente. Para tanto, a reciclagem do lixo orgânico é de suma importância e pode estar relacionada com o processo de compostagem e ainda com a produção de energia.
No primeiro caso, ele é usado como adubo natural e no segundo, com a produção de biogás, um biocombustível composto principalmente de gás metano (CH4) e gás carbônico (CO2). Assim, a coleta desses materiais são realizadas em aterros sanitários, locais apropriados para o depósito e processamento desses resíduos.
Os metais são retirados da natureza em forma de minérios cujas reservas são esgotáveis. Estão classificados como metais ferrosos (ferro e aço) e não-ferrosos (alumínio, zinco, chumbo, níquel, cobre).
Os metais podem se unir a outros materiais, formando as ligas metálicas, com características bem diferentes dos metais que as originaram. Este é o caso do aço (ferro mais carbono), do latão e do bronze (ligas de cobre).
O alumínio é largamente utilizado na fabricação de latinhas de bebidas e a folha-de-flandres (aço revestido com estanho) é usas em embalagens para conservas de alimentos. Objetos de aço e de alumínio podem ser sempre reciclados, sem que haja perda de qualidade do material.
Com a reciclagem do aço economiza-se 75% da energia usada para fabricá-lo a partir de minério de ferro. A reciclagem do alumínio é ainda mais vantajosa, pois reduz em 95% o gasto com energia ao que seria necessário para se produzir o alumínio a partir da bauxita.